domingo, 18 de abril de 2010

Desmascarando a Fraude do Aquecimento Global

Rui Moura editor do excelente blog Mitos Climáticos entrevistou o porfessor Luis Carlos Molion da Universidade de Alagoas, e com mais de 40 anos de experiência em pesquisas climáticas, já apareceu diversas vezes na TV para esclarecer o engodo do aquecimento global, para surpresa dos profissionais da mídia ali presentes.

Perguntas e respostas ao Prof. Molion:

1 – Quais são as falhas contidas nas conclusões propagadas pelo IPCC quanto ao aquecimento global causado pela “ação humana”?

R. O IPCC não prova que o aquecimento global seja produzido pelo homem. Os estudos realizados mostraram que a variabilidade natural do clima é grande, que o aquecimento global está dentro dos limites da variabilidade natural e que é impossível, com o conhecimento atual que se tem sobre o clima, identificar e comprovar a contribuição humana, se é que existe, para esse aquecimento global. São 3 argumentos básicos que estão contidos na minha versão do aquecimento.

A) A temperatura média global não são representativas. Nos últimos anos, o número de estações climatométricas (estações de medição do clima) foi drasticamente reduzido, de cerca de 14 mil na década de 1960 para menos de 1.000 que são utilizadas hoje pelo Goddard Institute for Space Studies, NASA. A maior parte das estações, que foram desativadas, estavam na zona rural. As de cidades sofrem o chamado “efeito ilha de calor urbana”, que produz resultados de temperatura mais elevado.

B) O aumento da concentração de CO2 (dióxido de carbono) não se correlaciona com o aumento de temperatura. Após o término da 2ª Guerra Mundial, o consumo de petróleo acelerou e, no entanto, a temperatura média global diminuiu. Em eras passadas, como os interglaciais passados, 130 mil, 250 mil e 360 mil anos atrás, as temperaturas estiveram mais elevadas do que as atuais, mesmo com concentrações de CO2 inferiores às atuais. Portanto, não é o CO2 que aumenta a temperatura do ar e, sim, o contrário. O aumento de temperatura terrestre provoca aumento da concentração de CO2, principalmente devido ao aquecimento dos oceanos.

C) Finalmente, os modelos de clima usados para as “projeções” da temperatura média global nos próximos 100 anos, são modelos incipientes e não representam a complexidade e interações dos processos físicos que determinam o clima. Os cenários utilizados pelo IPCC são hipotéticos e é muito provável que não venham a se materializar porque os oceanos, ao se resfriarem, passarão a absorver mais CO2. Ou seja, as simulações feitas com modelos de clima são meros exercícios académicos e não se prestam à formulação de políticas adequadas para o aquecimento global.

2 – O que, realmente, está acontecendo com a temperatura do planeta? Como o derretimento das calotas polares pode ser explicado, por exemplo?

R. O gelo do Ártico já derreteu entre 1920 e 1945, quando o homem lançava menos de 10% do carbono que lança hoje na atmosfera. Em 2009, a cobertura de gelo foi maior que a de 2007, após esse inverno severo que o Hemisfério Norte passou.

A permanência do gelo polar depende do transporte de calor feito pelas correntes marinhas, a Corrente (quente) de Kuroshio no Pacífico (Japão) e a Corrente (quente) do Golfo do México, no Atlântico. Essa última, quando está mais ativa, como no período 1995-2007, transporta mais calor para o Ártico e derrete o gelo flutuante. Gelo flutuante, ao derreter, não eleva o nível do mar, pois já transporta o volume que vai ocupar quando derreter. Esse transporte de calor pelas correntes marinhas é, em parte, controlado por um ciclo lunar de 18,66 anos, que esteve em seu máximo em 2005-2006. Estudos indicaram que o gelo continental em cima da Groenlândia (Pólo Norte) permanece lá desde a última era glacial, há mais de 15 mil anos. O gelo Antártico (Pólo Sul), por sua vez, continuou a crescer nos últimos 60-70 anos.

3 – Que outros estudos desqualificam o consenso dos cientistas vinculados à Aquecimento Global da ONU? Que livros e autores o senhor recomendaria?

R. Dois livros: “The Chilling Stars – a New Theory of Climate Change” e “The Unstoppable Global Warming – Every 1.500 Years”. Um fato digno de nota é que nos últimos 2 mil anos, houve reconhecidamente um aquecimento global entre os anos 800 DC e 1200 DC maior que o atual, o chamado “Ótimo Climático Medieval”. Esse aquecimento permitiu que os Nórdicos (Vikings) colonizassem o norte do Canadá e o sul da Groenlândia (Greenland em inglês – chamado de Terra Verde), hoje coberta de gelo.

4 – Há interesses económicos por trás das hipóteses do Aquecimento Global apresentadas por esses pesquisadores, materializados, inclusive, pela atuação de ONGs e outras entidades de atuação mundial?

R. Alguns acham que sim, que seria uma “armação” do G7 para desacelerar o desenvolvimento dos países em desenvolvimento (Brasil, Rússia, Índia e China = BRIC). O G7 é um grupo de países falidos, como a Inglaterra, que não dispõem de recursos naturais e energéticos, e sobrevive de explorar financeira e politicamente o resto do mundo. Nos últimos anos, prevendo a perda de sua hegemonia, que já dura mais de mil anos, “aceitaram” que fosse criado o G20. Para mim, quando ouço o refrão “é preciso reduzir as emissões de carbono…”, eu o entendo como “…há que se reduzir a geração de energia…”, para que os países subdesenvolvidos não possam se desenvolver. Isso condena a população desses países a um baixo IDH [Índice de Desenvolvimento Humano].

Outros, aproveitam para fazer disso um modo de sobrevivência. Muitos cientistas, por exemplo, aceitam a farsa do aquecimento global para poderem receber verbas para seus projetos de pesquisas. E, certamente, muitos outros se aproveitam da ignorância da população e grande parte dos políticos leigo sobre o assunto de mudanças climáticas e procuram tirar proveito em benefício próprio. É o caso do comércio de quotas de carbono (“cap and trade”), cujo objetivo certamente não é conservação ambiental. O passar do tempo mostrará os fatos reais!

5 – Pesquisadores que não concordam com a tese do IPCC sofrem algum tipo de retaliação por parte de governos e/ou comunidade académica? Em caso positivo, como esse boicote ocorre?

R. Certamente!. Quem não é a favor do aquecimento global antropogénico (de origem humana) sofre retaliações, tendo seus projetos não aprovados e seus artigos não aceites para publicação. Eu, particularmente, não me preocupo com tais boicotes, pois sou professor de universidade pública, concursado e, portanto, não podem me prejudicar diretamente. E, estão prejudicando a Nação, a Sociedade e não a minha pessoa em particular.

6 – Como o senhor avalia a cobertura da imprensa brasileira e internacional sobre as alardeadas mudanças climáticas e outras questões ambientais com as quais a sociedade moderna se depara?


R. Infelizmente, a imprensa, nacional e estrangeira, dá uma ênfase exagerada ao aquecimento antropogénico (de origem humana) do clima. Em particular, a nossa mídia, televisada e escrita, apenas repete o que vem de fora, sem fazer críticas. Talvez isso ocorra ou por falta de conhecimento sobre o tema ou interesses dos controladores desses veículos de comunicação. A mídia está impondo uma verdadeira lavagem cerebral aos cidadãos comuns, que ficam com a impressão de que o homem é responsável pela mudança no clima, o grande vilão. A mídia deveria ser “neutra”, ouvir opiniões contrárias, um veículo de informacções, e tentar apenas relatar o conhecimento científico comprovado e suas limitações.

Mas isso já aconteceu antes. No início dos anos 1940 se dizia que o mundo estava “fervendo e estava sufocante” com o aquecimento natural que ocorreu entre 1925-1946. E, no início dos anos 1970, ao contrário, se dizia que estávamos à beira de uma nova era glacial, devido ao resfriamento global que ocorreu entre 1947-1976. Em adição, exploram os eventos meteorológicos catastróficos que ocorrem como argumento de que o clima está mudando. Eventos severos sempre ocorreram no passado, muito antes de o CO2 chegar a essa concentração.

O homem não tem capacidade de mudar o clima global. Ele tem grande capacidade de modificar seu entorno, seu próprio ambiente.

7 – A elevada concentração, na atmosfera, de CO2 e outros gases que supostamente causam o efeito estufa não interfere na saúde humana?

R. O principal gás de efeito-estufa, se é que esse efeito existe, é o vapor d’ água, água na forma de gás. Em alguns lugares e ocasiões, sua concentração chega a ser 100 vezes superior à do CO2 (dióxido de carbono). Este, por sua vez, é um gás natural, é o gás da vida. Na hipótese, altamente absurda, de conseguirmos eliminar o CO2 da atmosfera, a vida cessaria na Terra. O homem e os outros animais não produzem os alimentos que consomem. São as plantas que o fazem, por meio da fotossíntese, absorvendo CO2 e produzindo amidos, açúcares e fibras. Outros gases, como metano e óxidos de nitrogénio estão presentes em concentrações muito baixas, que não causam problemas.

Fala-se muito que aumento de temperatura global aumentaria o número de doenças que dependem de mosquitos como vetores (febre amarela, malária, dengue, por exemplo). O mosquito que transmite a malária, foi encontrado em tumba de faraó, de mais de 5 mil anos de existência. Convém lembrar que a malária matou milhares de pessoas na Sibéria, nos anos 1920, um período muito frio, e que já foi encontrado Aedes Aegypti vivendo a –15°C (abaixo de zero). Esses mosquitos que passaram por várias mudanças climáticas, já sobreviveram a climas mais quentes e frios e continuam matando seres humanos. Portanto, o problema seria mais de saneamento básico do que clima. Entretanto, todo o esforço que se fizer para diminuir a poluição do ar, águas e solos, será muito benéfico para a Humanidade.

10 – A mudança de paradigma energético não poderia beneficiar a civilização contemporânea e as futuras gerações, promovendo o desenvolvimento de novas tecnologias?

R. Energia é a mola do desenvolvimento e será o grande problema da Humanidade no futuro próximo. A matriz energética global está baseada em combustíveis fósseis, carvão mineral e petróleo, ambos não-renováveis. Porém, não é o carbono desses combustíveis que polui o ar e sim alguns de seus constituintes, principalmente o enxofre neles contido. O enxofre é poluição e há tecnologia disponível para eliminar sua emissão para a atmosfera. Sua adoção, porém, faria com que a energia gerada custasse mais cara! Até se conseguir outras formas não-poluentes de gerar energia, como hidrogénio ou fusão (não fissão) nuclear, é importante que a Humanidade diversifique a matriz energética, explorando as renováveis, como solar e biomassa. Há que se ter cuidado, porém. Nos EUA, o etanol está sendo feito de milho e isso está interferindo na cadeia alimentar do ser humano, uma vez que o milho é um dos componentes das rações animais.

11 – Outras consideracções importantes ?

R. O homem não tem condições de mudar o clima global, mas tem grande capacidade de modificar/destruir seu ambiente local. A Terra tem 71% de oceanos e 29% de continentes. Desses 29%, metade é constituída de gelo (geleiras) e areia (desertos). Do restante, 7 a 8% estão cobertos com florestas nativas e plantadas. O homem manipula, então, cerca de 7% da superfície global e, portanto, não pode destruir o mundo. Os oceanos, juntamente com a atividade solar, são os principais controladores do clima global. Mas, existem outros controladores externos, como aerossóis vulcânicos e raios cósmicos galáticos que podem interferir na cobertura de nuvens. Em resumo, o clima da Terra não é resultante do efeito-estufa ou do CO2 e sua concentração. Ele é um produto de tudo que ocorre no Universo e que interage com nosso Planeta. Como foi dito, a conservação ambiental é independente de mudanças climáticas e é necessária para a sobrevivência da Humanidade.

3 comentários:

  1. Rdilene, lendo sua postagem, preciso lhe dizer que estarão no IPPB Instituto de Pesquisa projeciológica do Wagner Borges Stonehill (Russo) e Andy Tomas (Ingles) trazendo assuntos interessantes e esclarecedores. Estive num Congresso de Ufologia, não eles falaram sobre o aquecimento global provocado por outras forças que não as naturais. coloquei o resumo da palestra com o Andy Tomas. Vou colocar todos que puder sobre os palestrantes do Congresso. Quando puder passe por lá. tenho um lema sobre a partilha de informação. Tudo mundo tem o direito de saber. Um abraço Paz Luz e Alegria!

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  2. Esqueci de dizer que amanhã de manhã serão as palestras deles. Inicia às 9 hs. No blog tem as informações necessárias. Desculpe ter voltado.

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  3. Também acho uma grande farça essa história de aquecimento global, cada um tem suas teorias..
    e o importante é compartilhá-las, adorei o seu post sobre modificações da Bíblia.. fique com Deus
    t+

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