quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010


Foto Kirlian.

Será possível fotografar a sua aura? Isso ainda é discutível, mas os pesquisadores que trabalham com a fotografia Kirlian, um processo que capta a imagem induzida por um campo magnético, acreditam que sim. Ela tem sido usada como um diagnóstico de medicinas complementares que usam o conceito de energia. A fotografia Kirlian foi desenvolvida na Rússia após um engenheiro soviético ter descrito uma emissão luminosa em corpos submetidos a um campo magnético gerado por uma corrente elétrica de grande intensidade. Até hoje são os cientistas soviéticos que mais investem na pesquisa desse tipo de diagnóstico de imagem.

As pessoas que usam a fotografia Kirlian estabeleceram os seguintes parâmetros de diagnóstico: a quantidade de luz da aura é proporcional à energia vital; a cor azul está relacionada ao conceito oriental de yin, a vermelha ao conceito oriental de yang e a branca pode denotar desequilíbrio ou plenitude de energia; já a direção dos feixes luminosos ou estrias indicam se o corpo está com irregularidades ou não. Além disso, a falha no contorno da imagem também pode indicar algum problema.

Para realizar esse tipo de fotografia é necessária uma câmera especial, onde o dedo indicador é posicionado entre 5 e 20 segundos, submetido a um campo elétrico. Pesquisadores russos concluíram que a foto do dedo é um excelente substituto para o corpo todo. Isso foi feito através de um estudo comparativo. Sempre que haviam falhas ou alterações na fotografia Kirliam no corpo, as mesmas alterações apareciam no contorno dos dedos. Algumas pessoas que trabalham com medicina chinesa concluíram que isso ocorria devido ao sistema de meridianos (todos meridianos terminam ou começam nos dedos). Mas essa segunda conclusão não foi comprovada.

Eles chegaram a produzir uma máquina gigantesca, para fotografar o corpo inteiro, com um filme de 90 centímetros de base e dois metros de altura, que teria um alto custo comercial.

Apesar de os pesquisadores que estudam o assunto ainda não terem chegado a uma conclusão definitiva, os estudos efetuados até agora já permitem algumas deduções sobre o fenômeno, mas ainda sem uma resposta definitiva. Entre cientistas, esotéricos e médicos que trabalham com medicina oriental, cada grupo aponta uma suposição. O que se sabe é que há um comportamento diferente em corpos inertes e em corpos vivos. Por exemplo, enquanto em um objeto como caco de vidro ou pedaço de madeira a luz é constante, no corpo humano ela varia muito em condições diversas, como sob o efeito de emoções, doenças ou após agressões. Duas fotografias do mesmo dedo em momentos diferentes produzem duas imagens distintas, já nas fotos do pedaço de madeira o padrão será sempre o mesmo.

Para os mais esotéricos a foto Kirlian registra o corpo espiritual e esta é a prova da existência da aura. Os físicos e engenheiros acreditam que o fenômeno seja uma excitação dos elétrons dos átomos do objeto fotografado que, ao retornarem a sua órbita original, emitem uma onda luminosa, mas não encontraram ainda a explicação para as diferenças dessa luminosidade em um corpo inerte e em um vivo. Já os médicos que trabalham com medicina oriental explicam que ela irradia dos centros de energia do corpo, então é fotografado o corpo energético. Para aqueles que trabalham com a medicina chinesa são os meridianos e para os adeptos da medicina indiana são os chakras.

A fotografia Kirlian pode ser vantajosa para qualquer abordagem médica que trabalha com energia, principalmente para o acompanhamento de doenças para as quais não existam parâmetros objetivos de avaliação. Mas é preciso dispor da câmera especial que é considerada cara e de difícil obtenção e, além disso, a revelação do filme exige um certo tempo. Outra desvantagem é que esse tipo de diagnóstico ainda carece de uma metodologia mais definida que auxilie na interpretação dos seus achados, além das controvérsias sobre o tipo de tratamento a ser prescrito.



Um comentário:

  1. Já me consultei com um terapeuta que usou a foto Kirlian, realmente é incrível!
    Pena que tem um custo alto.
    Diana,Goiás.

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